sexta-feira, 8 de maio de 2009

A história do cinema até os cineclubes




O cinema conhecido como 7ª Arte nasceu de várias inovações que estão entre o domínio fotográfico e o uso da persistência da visão, quando usa da síntese do movimento. Os irmãos Lumière fizeram a apresentação pública do projeto (cinematógrafo) e fariam nascer a indústria multibilionária. As projeções feitas sem áudio e algumas vezes com som ao vivo, textos representando um diálogo entre as cenas, prendiam a atenção do público que conhecia a nova técnica, seria o cinema mudo.

O ilusionista francês, George Méliès, começou a exibir filmes em 1896, gravados através da filmadora que ganhara naquele mesmo ano. Ele foi o pioneiro em alguns efeitos especiais. No filme “Viagem à Lua” de 14 minutos, ele tratou do assunto de alienígenas. Até então Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo; quando a 1ª Guerra Mundial veio à tona a Europa perdeu esse título e Hollywood destacou-se fazendo e importando filmes. Os filmes vinham sendo aprimorados e usando da criatividade (do som, por exemplo, fez nascer novos gêneros no cinema, ou seja, os musicais e algumas comédias – “Comédias Musicais”).


Nos anos 40, época em que ocorria a 2ª Guerra Mundial – Inglaterra e EUA produziram filmes com o apelo patriota, dentre os filmes que marcaram época está o “Casablanca” de 1942



O cinema busca a perfeição, originalidade, ou seja, uma réplica da realidade, ou ainda uma ficção elaborada com muitos efeitos. Nesse contexto elabora-se a cena (tempo e espaço que desenrola uma parte do filme); Enquadramento (ação de selecionar determinada parte do cenário); Fotograma (imagens fotográficas estáticas); Fusão (passagem gradativa, com sobreposição de imagem para outra); Plano (intervalo que há entre dois cortes); Tomada (captura feita de uma determinada parte do filme); e ainda uma história fundada, relacionada com algum fato histórico, do dia a dia, científico, ou ainda fatos inventados (ficção). Essas ligações das cenas e representações despertam a curiosidade daqueles que observam as projeções exibidas no cinema; propiciando debates/ discussões sobre as coisas que cada cena representa. Isso leva os admiradores a debater com conhecimento e poder crítico sobre assuntos que compartilhem a mesma idéia.

Já o cineclube busca a interação entre amigos e interessados pelo cinema, com determinados gostos históricos, efeitos, cenário entre várias coisas que podem ser analisados a cada filme, a cada sessão. A facilidade que a era digital oferece possibilita reproduções em diversos lugares, com diferentes grupos, reunindo pessoas com gostos diferenciados, substituindo os projetores tradicionais e usando de um meio alternativo. Os grupos que freqüentam os cineclubes aumentam cada vez mais e atraem um mercado audiovisual carente de apoio para exibições e que tem apoio do observatório de favelas, priorizando o cinema experimental e vídeo arte. Os cineclubes são multiplicadores de público (onde se encontram formadores de opinião e guardiões de uma certa diversidade cultural) e ainda difusores de ideais de obras que nem sempre chegam ao público. Hoje a Ancine dispõe de um modelo de formulário para o registro do cineclube no site, o que garante a exibição de filmes nos lugares escolhidos por seus idealizadores.

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