quinta-feira, 28 de maio de 2009

Curta os curtas



O formato curta-metragem existe desde o início do século passado, mas, foi a partir dos anos 80 que as Mostras de Cinema no Brasil passaram a dar destaque para esse formato cinematográfico. O termo “curta-metragem” surgiu nos Estados Unidos por volta de 1910, quando os filmes passaram a ter maior duração, sendo necessário inseri-los em diferentes categorias: curta, média -metragem (acima de 30 minutos), e longa-metragem (acima de 70 minutos). Apesar da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), classificar oficialmente como curta metragem os filmes com duração inferior a 15 minutos, em alguns lugares, filmes com menos de 30 minutos também são considerados curtas-metragens.

Diferente do que acontece com os outros tipos de produções, os curtas-metragens se popularizaram com o gênero de animação. Também utilizam o formato de curta-metragem para os live-action. Além disso, o formato é bastante utilizado na produção de documentários e principalmente em filmagens universitárias e filmes de pesquisa experimental.

Alguns curtas que achei interessantes citar são do Jorge Furtado:

O Dia em que Dorival Encarou a Guarda
A obra é uma adaptação do oitavo episódio do livro "O Amor de Pedro por João", de Tabajara Ruas. Em uma prisão militar, o detento Dorival tenta convencer os guardas a permitir que ele tome um banho. Mas o preso esbarra na negativa dos guardas, embora estes não consigam justificar para Dorival a razão que o impede de tomar o banho. Eis um trecho:




Temporal
Numa mesma casa, na mesma noite, reúnem-se dois grupos. Um formado por senhores muito sérios, integrantes de uma ordem religiosa. O outro, um bando de malucos em fantasias de animais, numa festa com sexo e rock'n'roll. Quando começa o temporal e a luz apaga, tudo pode acontecer. Eis um trecho:



A Matadeira
O filme conta o massacre de Canudos a partir de um canhão inglês, apelidado pelos sertanejos de a matadeira, que foi transportado por vinte juntas de boi através do sertão para disparar um único tiro.

Por Nathielle Hó, estudante do 5º período de Comunicação Social, do Centro Universitário Plínio Leite.

0 comentários:

 
Blogger design by suckmylolly.com