segunda-feira, 22 de junho de 2009

Por falar em cinema...

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Sétima Arte no Brasil começou mais cedo do que muita gente acredita. Pesquisas efetuadas por Adhemar Gonzaga e Peri Ribas datam de 1898 o primeiro filme brasileiro. A evolução mais significativa do cinema nacional se processa ao fim da década de vinte, com Humberto Mauro e seu famoso “ciclo de Cataguases”, constituído por Na Primavera da Vida (1926), O Tesouro Perdido (1927 - medalha de “melhor filme” nacional do ano, oferecida pela revista “Cinearte”, fundada pouco antes por Adhemar Gonzaga), Brasa Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929). O maior êxito de bilheteria do primeiro cinema sonoro brasileiro é uma produção de Adhemar Gonzaga, Bonequinha de Seda, dirigido por Oduvaldo Viana, em 1935.

O Cangaceiro, de Lima Barreto, foi tido como o mais importante até aquela época, como o primeiro filme brasileiro a obter êxito internacional, com “grande prêmio” em Cannes. Antes desse filme, Lima Barreto fizera dois curtas-metragens exemplares, Painel e Santuário (este também premiado no Festival Internacional de Veneza, em 1953).


Na chamada "nova geração": Nelsom Pereira dos Santos, Walter Hugo Kouri (Na Garganta do Diabo, premiado com o “melhor roteiro”, no Festival de Mar del Plata), Roberto Farias, Rubem Biáfora, Roberto Santos e Carlos Coimbra.


A partir de maio de 1962, quando O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, levantou a Palma de Ouro do Festival de Cannes, diversos filmes brasileiros projetaram-se no exterior, como O Assalto ao Trem Pagador, de Roberto Farias, Vidas Secas (extraído do romance de Graciliano Ramos), de Nelson Pereira dos Santos, Os Fusis de Rui Guerra e Deus e o diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.



Por Nathália Rodrigues (Estudante do 5º período de Comunicação Social)





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