terça-feira, 23 de junho de 2009

Filmes baseados em livros


Muitos críticos de cinema e pessoas comuns são da opinião: adaptações cinematográficas de livros não costumam ser fiéis às obras literárias. Isto se deve ao fato dos livros serem mais extensos e detalhados, impossibilitando que os mesmos sejam retratados em filmes de 2 horas, ou no máximo 3 horas. Muitos filmes por isso, não conseguem captar o todo complexo de um livro, bem como suas mensagens.


Muitos são os exemplos de filmes baseados em livros: tem aqueles que viraram best-sellers como os livros de Harry Potter, cuja autora é a inglesa J. K. Rowling, levando um público grande às salas de cinema para assistirem a cada seqüência das histórias retratadas nos livros: Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, e Harry Potter e as Relíquias da Morte. È surpreendente como filmes que tem seqüências às vezes supreendem para o bem ou para o mal, isto porque costumam dizer que o primeiro é sempre melhor que os posteriores.




Dan Brown é outro autor muito lido e que tem adaptações para o cinema de seus livros, com atuação principal de Tom Hanks em: O Código Da Vinci, e Anjos e Demônios.






Filmes baseados em livros e cujas seqüências foram muito bem feitas – exemplos: O Senhor dos Anéis – uma trilogia baseada na obra literária ficcional de J. R. R. Tolkien.


Ainda tem aqueles filmes clássicos que muitas vezes superam ou são equivalentes aos livros que serviram de inspiração, como por exemplo: O mágico de Oz (1939) - Musical baseado em livro infantil homônimo de L. Frank Baum; E o vento levou (1939) - Clássico dirigido por Victor Fleming e baseado em obra homônima de Margaret Mitchell; Casablanca (1942) - Dirigido por Michael Curtiz e baseado na obra de Murray Burnett e Joan Alison; Psicose (1960) - Filme de Hitchcock, baseado no livro de Robert Bloch; O Poderoso Chefão I (1972) – Clássico norte-americano dirigido por Francis Ford Coppola e baseado no romance homônimo de Mario Puzo; O exorcista (1973) - Filme de terror realizado por William Friedkin e inspirado no livro homônimo de William Petter Blatty; O silêncio dos inocentes (1991) - Filme de suspense realizado por Jonathan Demme com roteiro que se inspirou no livro homônimo de Thomas Harris, A lista de Schindler (1993) - Dirigido por Steven Spielberg e baseado no livro de Thomas Keneally; Clube da Luta (1999) - Dirigido por David Fincher, o filme é baseado no romance homônimo de Chuck Palahniuk.



O Stanley Kubrick é mestre em adaptar livros para o cinema, exemplo disso é o tão controverso e esplêndido Laranja Mecânica (1971) - Clockwork Orange, nome original do filme, foi dirigido por Stanley Kubrick e baseado em romance homônimo de Anthony Burgess; 2001: Uma odisséia no espaço (1968) - Um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos, mostrando como a humanidade pode ser dominada pela máquina. Dirigido por Stanley Kubrick. Foi baseado em duas obras de Arthur C. Clarke. O iluminado (1980) - Baseado no livro homônimo de Stephen King, o filme de Stanley Kubrick é suspense puro com algumas mensagens subliminares, contando com a atuação brilhante de Jack Nicholson.



Para finalizar tem um gênero que é agradável especialmente para as mulheres: o Romance. E um dos filmes que mais me marcou pelas atuações, e por contar a história de uma forma dinâmica e poética baseada no romance dos protagonistas Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, e por retratar tão bem os costumes da Inglaterra do século XVIII foi o filme “Orgulho e Preconceito”, baseado na obra literária de mesmo nome, cuja autora é a espetacular Jane Austen. Assistam ao trailer:






Depois das dicas dadas aqui, quem sabe não seria interessante ler o livro primeiro, e depois ver o filme, para assim você poder ter uma idéia mais aprofundada do conteúdo e poder fazer uma avaliação mais coerente, crítica e com subsídios sobre as adaptações cinematográficas.


Por Nathielle Hó, estudante do 5º período de Comunicação Social, do Centro Universitário Plínio Leite.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Por falar em cinema...

... a
Sétima Arte no Brasil começou mais cedo do que muita gente acredita. Pesquisas efetuadas por Adhemar Gonzaga e Peri Ribas datam de 1898 o primeiro filme brasileiro. A evolução mais significativa do cinema nacional se processa ao fim da década de vinte, com Humberto Mauro e seu famoso “ciclo de Cataguases”, constituído por Na Primavera da Vida (1926), O Tesouro Perdido (1927 - medalha de “melhor filme” nacional do ano, oferecida pela revista “Cinearte”, fundada pouco antes por Adhemar Gonzaga), Brasa Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929). O maior êxito de bilheteria do primeiro cinema sonoro brasileiro é uma produção de Adhemar Gonzaga, Bonequinha de Seda, dirigido por Oduvaldo Viana, em 1935.

O Cangaceiro, de Lima Barreto, foi tido como o mais importante até aquela época, como o primeiro filme brasileiro a obter êxito internacional, com “grande prêmio” em Cannes. Antes desse filme, Lima Barreto fizera dois curtas-metragens exemplares, Painel e Santuário (este também premiado no Festival Internacional de Veneza, em 1953).


Na chamada "nova geração": Nelsom Pereira dos Santos, Walter Hugo Kouri (Na Garganta do Diabo, premiado com o “melhor roteiro”, no Festival de Mar del Plata), Roberto Farias, Rubem Biáfora, Roberto Santos e Carlos Coimbra.


A partir de maio de 1962, quando O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, levantou a Palma de Ouro do Festival de Cannes, diversos filmes brasileiros projetaram-se no exterior, como O Assalto ao Trem Pagador, de Roberto Farias, Vidas Secas (extraído do romance de Graciliano Ramos), de Nelson Pereira dos Santos, Os Fusis de Rui Guerra e Deus e o diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.



Por Nathália Rodrigues (Estudante do 5º período de Comunicação Social)





Um pouco de História: mas afinal, o que é cinema mesmo?


A palavra cinema é a abreviação de cinematógrafo, designando o complexo arte-indústria-comércio, constituído pela produção, difusão e repercussão de sua obra. A invenção da fotografia apenas preparou o caminho para que o cinema viesse a surgir da combinação do princípio da lanterna mágica. Inventado no fim do século XIX, o cinema era a princípio uma curiosidade científica, passando depois a espetáculo de feira e então ao plano dos negócios. Como arte, qualidade que só foi reconhecida na segunda década do século XX, o cinema é conhecido hoje como a Sétima Arte. Embora a mais nova, não há outra tão popular. Mas essa expansão se deve muito ao fato de ser o filme um produto industrial e negociável. De outro lado, o cinema tem aplicações importantes, como no campo da educação visual: nas escolas, nos centros de treinamento na ciência. Através da produção cinematográfica de um país, por exemplo, é possível fazer a análise de seus costumes e também do seu estilo de vida.



Até 1927, o cinema era mudo, mas não obrigatoriamente silencioso: havia sempre um piano ao lado da tela e, eventualmente, uma orquestra. Desde que Hollywood lançou The Jazz Singer , primeiro filme falado, o cinema não prescindiu mais da palavra. Por outro lado, enriqueceu-se tecnicamente de elementos como a cor, as telas largas e o som estereofônico.







Para os franceses, os inventores da chamada Sétima Arte, foram os irmãos Louis e Auguste Lumière, aos quais se deve a primeira exibição pública de “fotografia animada”, no dia 28 de dezembro de 1895, no Salon Indien do Café de Paris, subsolo, no Boulevard des Capucines, em Paris. Já para os americanos, a glória da invenção cabe a Edison, que, antes dos Lumière, produziu pequenos espetáculos em fita para o seu kinetoscope.








Este era um aparelho individual; porém, o cinematógrafo dos irmãos franceses tornava coletivo o espetáculo. Embora tenha sido possível projetar os filmes primitivos de Edison em tela normal de cinema, foram os Lumière os primeiros a apresentar um espetáculo como o cinema tem sido desde 1895.


Por Nathália Rodrigues

Laranja Mecânica e o Condicionamento Moral


Laranja Mecânica é um filme do aclamado diretor cinematográfico Stanley Kubrick, autor de obras memoráveis como: “2001 - Uma Odisséia no Espaço”, “O Iluminado”, “De Olhos bem Fechados”, “Lolita”, dentre outros. De todos esses filmes, o “Laranja Mecânica” se apresenta de forma diferencial por tratar da violência de uma maneira estarrecedora e chocante. O filme tem toda uma estética psicodélica e futurista, utilizando de música clássica, e de uma violência gritante para falar sobre os caminhos da moralidade.


Laranja Mecânica é um filme setentista, baseado na obra literária de mesmo nome, cujo autor é o Anthony Burgess. O filme retrata a história de vida do jovem Alex (Malcolm McDowell), um punk que anda com um grupo de delinqüentes - os “droogs”, fazendo arruaças e praticando atos violentos que vão desde espancamento de pessoas até o estupro.


Ao longo do filme Alex chega a ser preso, e passa por um tratamento desenvolvido pelo Estado – o "Tratamento Ludovico”. Este tratamento visa a transformação dele em um cidadão exemplar. Uma das cenas mais marcantes, aliás, remete a essa passagem: quando durante uma experiência, os cientistas utilizam o Alex como cobaia - colocam grampos em seus olhos para que ele não os possa fechar, o mantêm amarrado em uma cadeira em frente a um telão e começam a sessão de tortura psicológica – são transmitidas imagens ininterruptas de filmes violentos, e cenas do Nazismo no intuito de traumatizar e causar pavor e enjôos naquele que sempre cometeu tais atos. Mas o que deixou Alex mais aturdido foi quando, durante o tratamento utilizaram a Nona Sinfonia de Beethoven como música de fundo – ele alegava que o Ludwig Van Beethoven só era compositor e que não fazia mal a ninguém e que era horrível escutar sua adorável música presenciando atos violentos. Uma das grandes paixões de Alex, diga-se de passagem, além de praticar sexo e violência, era a música. Alex adorava Beethoven. Para finalizar, a expressão “Laranja Mecânica” refere-se ao produto final em que os médicos ambicionam transformar Alex - o intuito era que toda a sua identidade fosse espremida, até não sobrar mais nada além de um ser frágil, totalmente manipulável, sem condições de escolha. Ele a partir deste tratamento parece estar curado, mas no fim percebemos que ele volta ao seu estado rebelde.



Eis alguns trechos do filme:



Por Nathielle Hó, estudante do 5º período de Comunicação Social, do Centro Universitário Plínio Leite.




Curiosidades quanto ao significado do título “Laranja Mecânica”


O significado de “Laranja Mecânica” nas palavras do tradutor do livro, Nelson Dantas: A Clockwork Orange é uma expressão da gíria cockney, que denomina o desajustado agressivo e desequilibrado, que odeia as instituições e os seres e os agride, inclusive físicamente, mas por razões puramente psicológicas, sem nenhuma politização nem ideologia. Alex é exatamente isso.


Mas um significado relacionado ao livro Laranja Mecânica: ... O ser humano é dotado de vontade. E pode usá-la para escolher entre o bem e o mal. Se só pode fazer o bem, ou só pode fazer o mal, é uma laranja mecânica - significa que tem aparência de um organismo adorável, com cor e suco, mas que na realidade é um brinquedo mecânico para ser manipulado por Deus ou pelo Diabo (que o está substituindo cada vez mais) ou o todo-poderoso Estado. É tão inumano ser totalmente bom quanto totalmente mau. O importante é a escolha moral. O mal tem que existir junto com o bem, de modo que a escolha moral possa existir.




Favela on Blast


Favela On Blast retrata a cultura em torno do funk carioca. Mostra a realidade das favelas e do Baile funk que nasceu em meio a pobreza e violência existentes nestas localidades. Fala sobre o preconceito que os funkeiros sofrem e da sociedade que os crítica, mas toca o ritmo em suas festas.

O documetário, de Leandro HBL, tem a presença de nomes muito conhecidos dos funkeiros, como: os MC's Catra, Deise Tigrona, Colibri, Biruleibe, Pé de Pano, Gorila e Preto, Frank e os DJ's Cabide e Marlboro, entre outros nomes.



Por Nathália Figueiredo

Quase Dois Irmãos


Este filme começa na década de 70 em meio a ditadura militar. Presos políticos e assaltantes de banco dividiam a mesma galeria na Penitenciária da Ilha Grande, localizada na costa do Rio de Janeiro. Todos estavam submetidos à Lei de Segurança Nacional.

Deste encontro surge um dos motivos da elevada violência pela qual o Brasil passa hoje. Foi nesta época que surgiu um dos maiores grupo de traficantes do estado o Comando Vermelho.

Tendo como plano de fundo a vida política do Brasil nos últimos 50 anos e a música popular, "Quase Dois Irmão"s tem Miguel, que quando jovem era um preso político em Ilha grande e depois se tornou deputado federal e Jorginho, filho de sambista, preso por pequenos assaltos, se tornou um dos líderes do Comando Vermelho.

O primeiro encontro destes personagens foi nos anos 50, quando o pai de Miguel um aficionado por cultura negra, encontra o pai de Jorginho, um compositor de sambas. É assim que surge a amizade dos dois, que voltam a se encontrar na prisão. Na "Ilha Grande" as diferenças raciais eram vistas claramente, pois a maior parte dos prisioneiros brancos eram presos políticos, enquanto os negros por crimes comuns.

Mais tarde o conflito principal muda quando a filha de Miguel, uma adolescente de classe média alta, fascinada com o morro e frequentadora dos bailes funk que ocorrem nas comunidades carioca, se envolve com um jovem traficante.

Por Nathália Figueiredo

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cinéfilos

Este documentário foi totalmente produzido pelos estudantes do 5° Período de Comunicação Social da UNIPLI, também responsáveis por este blog.
Um documentário sobre cineclube, cinema e o amor pelos filmes.

 
Blogger design by suckmylolly.com